Ajuda aos Espíritos da Mata
Deus se manifesta diante dos meus sentimentos
Sob belas e magnificas formas e, neste momento,
Na vibração que emana da bendita terra e que sois vós, amados gnomos.
Ó terra maravilhosa que acolhestes em teu seio a semente pequenina
Devolvendo ao homem a tranqüilidade do elemento!
Ó terra poderosa, que alimentais com tua seiva inesgotável
A vida do solitário e verdejante bosque!.
Sois queridos, gnomos, os filhos nascidos do poder da terra,
Sois os espíritos divinos que trabalham em prol da evolução e do amor dos homens.
E, em nome do criador maior, eu invoco a vossa presença, pedindo saúde para
o meu corpo;
Peço perseverança na conquista do bem para minha vida E peço que meus passos sejam firmes e equilibrados Na caminhada em direção a luz. Ó gnomos, filhos da mansa e acolhedora terra, Eu vos amo no verde das campinas e na beleza dos jardins. Ó espíritos amigos, pelo poder que o pai vos concedeu, Eu, vos peço, atuai em minha vida, enterrai nas profundezas da terra Todas as minhas incertezas, tristezas, mágoas, decepções e incompreensões, Transformai-as todas, devolvendo à luz do sol, flores para o mundo aflito. Neste momento que estais atuando em meu ser e em minha vida E eu vos entrego esta oferenda com o pedido de (.......) Envolvo meu coração no bem que emana da terra amiga e me afasto deste local, Levando em meu espirito as influências positivas do bem. Louvado seja deus, o grande arquiteto do universo, Que em sua sabedoria e amor irmanou minha alma, Que vibra no misterioso silêncio da terra fecundante e morna
S. Caticha Ellis
Mãe de Deus,
Espírito da tarde,
Filha do Sol,
Irmã da lua,
Mãe do vento,
Senhora dos Andes,
protetora da vida
em todas as suas formas.
Tu que eras a vida,
a magia de viver,
e a certeza de morrer,
és agora o mistério,
o silêncio e a majestade da cordilheira.
Acendias a madrugada de cada dia,
pressentida pelos
pássaros e pelos poetas.
Tu acolhias o Sol
cansado e sonolento cada entardecer
e sobre Ele estendias
mantos de vicunha,
só percebidos pelos índios da cordilheira.
Tu guiavas o índio perdido
quando seus caminhos
chegavam ao céu.
Por que te ensombreceste?
Acaso foram as caravelas?
Foi o homem branco,
que tu não criaste?
Foram seus rifles
e as matanças que fizeram
de tua criação?
Foram seus deuses ferozes
que de Atahualpa
beberam o sangue
e usurparam as riquezas?
Pachamama levanta-te:
A natureza é tua.
Restitui-a a sua antiga grandeza,
a humanidade está a tua espera,
precisa de tua bondade
e do teu equilíbrio,
e até o homem branco,
pedindo perdão de joelhos,
chorando te agradecerá.
fonte: wwwxamanismo.com.br